Aprovação
do governo de Michel Temer continua em queda, aponta Datafolha.
Do R7
Uma
pesquisa do Datafolha realizada esta semana mostrou que a aprovação do
governo de Michel Temer continua em queda. Apenas 7% dos brasileiros consideram
o governo como ótimo ou bom.
A
impopularidade do peemedebista aumentou mais após a divulgação da delação da
JBS, que caiu como uma bomba sobre o Palácio do Planalto já que o empresário
Joesley Batista, sócio da JBS, gravou uma conversa com o presidente em março
relatando crimes. O encontro aconteceu depois das dez horas da noite, fora da
agenda do presidente na residência oficial.
Atualmente,
a gestão Temer é considerada ruim ou péssima por 69% do eleitorado e regular
por 23%. Dois meses atrás, a sua taxa de ruim e péssimo estava em 61% e a de
ótimo ou bom, em 9%. Aqueles que o consideraram regular somavam 28% no final de
abril.
Não
souberam responder como avaliam o governo 2% dos entrevistados. A margem de
erro é de dois pontos percentuais para mais e para menos. A nota do presidente
caiu de 3 para 2,7.
Segundo
o jornal Folha de S. Paulo, o cenário fica mais desfavorável para o presidente
Temer entre as mulheres, os jovens e os mais pobres, em comparação com a média
da população.
Sua
taxa de ruim e péssimo chega a 73% entre o eleitorado feminino, a 74% entre os
eleitores de 25 a 34 anos e a 71% para aqueles cuja renda familiar mensal é de
até dois salários mínimos.
No
Nordeste, a reprovação a Temer fica acima da média, 77%, e no Sul, abaixo: 61%
Entre
os entrevistados com ensino fundamental completo, a reprovação de Temer fica em
64% e sobe para 71% entre aqueles que concluíram o ensino médio e 70% entre os
com superior completo.
O
cenário só muda com o eleitorado de renda média familiar superior a dez
salários mínimos, onde seu governo é considerado bom ou ótimo por 15%, regular
por 30% e ruim ou péssimo por 55%.
A
maioria da população, 76%, é a favor da renúncia de Temer, enquanto 20% são
contra sua saída da Presidência. Caso não haja renúncia, 81% dos entrevistados
são a favor da abertura de um processo de impeachment e apenas 15%
rejeitam essa possibilidade.
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