quarta-feira, 15 de março de 2017

Menino colombiano que ajudou no resgate da Chapecoense quer ser jogador.

Johan Ramírez ajudou no resgate às vitimas do acidente com o avião da empresa boliviana LaMia, que matou 71 pessoas

Com o escudo da Chapecoense no coração e a lembrança viva da tragédia aérea que mudou sua vida, Johan Ramírez, o menino colombiano que ajudou no resgate dos sobreviventes do time catarinense, sonha em ser jogador de futebol.
Com 15 anos, Ramírez participa de um torneio em La Ceja, perto do monte onde, no dia 28 de novembro, o avião da empresa boliviana LaMia caiu, matando 71 pessoas. Dentre às vítimas, 19 jogadores e membros da comissão técnica da Chape, que iria disputar a primeira final da Copa Sul-americana contra o Atlético Nacional, morreram.

"Eu gostaria de jogar no Nacional ou na Chapecoense", falou Ramírez à AFP, depois de dar uma assistência na vitória do seu time contra o San José. "São os dois times que eu levo no coração. O Nacional, porque sempre gostei durante toda a vida, e a Chape porque pude ajudar com os sobreviventes", acrescentou com voz tímida.

Quando está dentro das quatro linhas, os companheiros o chamam de "Chape", e no bairro onde mora, onde pedem para tirar fotos, é o "Jovem Anjo". O apelido foi dado pela imprensa colombiana, por ajudar a socorrer os jogadores Jakson Follmann e Alan Ruschel e o tripulante boliviano Erwin Turimi.


"Sem esperar nada em troca"


O governo brasileiro convidou Ramírez para as homenagens às vítimas. O menino recebeu do presidente Michel Temer uma camisa 10 da seleção, com seu nome nas costas.
O adolescente cruzou o Oceano Atlântico para conhecer as instalações do Real Madrid e o ídolo James Rodríguez, que deu de presente a camisa utilizada no Mundial de Clubes de 2016.
Além disso, ganhou uma bola da Liga dos Campeões com autógrafos de todos os atletas merengues. "São as coisas da vida, porque eu ajudei sem esperar nada em troca", explicou.



Fonte:  France Presse


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