quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Safra recorde de 2017 deve ser 20% maior que a de 2016, diz IBGE.


Da Agência Brasil


Safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deve ter produção de 221,4 milhões de toneladas contra 184 milhões do ano passado Agência Brasil


As estimativas de janeiro para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deste ano indicam uma produção de 221,4 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 20,3% em relação ao total de 2016: 184 milhões de toneladas.
Os dados fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) e foram divulgados hoje (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Eles indicam que a área a ser colhida para a safra 2017 é estimada em 59,9 milhões de hectares, o que significa um crescimento de 4,9% frente aos 57,1 milhões de hectares do ano passado.
Juntas, as produções de arroz, milho e soja, os três principais produtos da safra nacional, representam este ano 93,5% da estimativa da produção e 87,4% da área a ser colhida.
Em relação a 2016, houve acréscimos de 1,9% na área estimada para a soja, de 10,3% para a do milho e de 1,2% para a do arroz. Em consequência, a produção de arroz deverá ser 11,8% maior; a do milho, 38,9%; e a da soja 10%.


Cálculo por regiões do país


Com base nas estimativas do LSPA de janeiro, o IBGE espera aumento na produção em todas as regiões do país, com destaque para o Nordeste, onde o crescimento chegará a 89%. No Centro-Oeste, o maior produtor do país, o crescimento estimado é de 25,2%, caindo para 16% na região Norte e para 9,4% no Sul.
Em volume, a região Centro-Oeste deverá fechar a safra 2017 com uma produção estimada de 94 milhões de toneladas; o Sul com 79,9 milhões; o Sudeste, 21,6 milhões; a Nordeste, 18 milhões; e a região Norte, 7,8 milhões de toneladas.
Os dados indicam, ainda, que, em 2017, estima-se que Mato Grosso lidere a produção nacional de grãos com uma participação de 24,6%; seguido pelo Paraná (18,3%) e Rio Grande do Sul (14,8%). Somados, os três estados representam 57,7 % do total nacional previsto para este ano.

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