Inflação
oficial fecha 2016 dentro do teto da meta do governo.
A
inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo),
fechou o ano de 2016 em 6,29%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (11). O resultado ficou bem abaixo
dos 10,67% registrados em 2015, maior nível em
13 anos.
Os
preços aceleraram mais entre os produtos e serviços dos grupos saúde e cuidados
pessoais (11,04%), educação (8,86%) e alimentação e bebidas (8,62%).
O
IBGE ressaltou que, em 2016, a produção agrícola ficou 12% abaixo da colhida em
2015, o que colaborou para a alta da comida no ano passado. O grupo alimentação
e bebidas tem peso de 25% nas despesas das famílias.
Os
alimentos para consumo em casa subiram 9,36% e, para quem come fora de casa, os
produtos e serviços estão 7,22% mais pesados no bolso do consumidor.
Entre
os alimentos que mais subiram, o feijão-mulatinho foi o vilão de 2016, afinal
mais que dobrou de preço em relação a 2015. Também colaboraram a tanjerina (74%
mais cara), manteiga (alta de 55%), leite condensado (53%), farinha de mandioca
(46%), banana-maça (41), creme de leite (38%), café moído (20%), arroz (16%),
iogurte e bebidas lácteas (15%) e pão-de-queijo (15%).
Entre
os itens de saúde e cuidados pessoais, destaque negativo para as mensalidades
dos planos de saúde — 13,55% mais caras, maior variação desde 1997. Já a alta
acumulada dos remédios (12,50%) foi a mais elevada desde 2000.
No
grupo educação, os cursos regulares ficaram 9,12% mais pesados no bolso do
consumidor. Entre as despesas pessoais, os custos com empregado doméstico
subiram 10,27%.
Entre
os transportes, subiram as tarifas com ônibus intermunicipal (11,78%), ônibus
urbano (9,34%), metrô (9,14%), trem (8,45%), ônibus interestadual (7,66%), táxi
(7,06%). Já as passagens aéreas foram a exceção, uma vez que fecharam o ano com
queda de 4,88%.
Fonte: R7
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